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Lisboa2024-01-13T22:23:09+00:00

LISBOA, A CIDADE DAS 7 COLINAS 

Oh, céus! Por onde começar a falar sobre Lisboa?

Desde logo, duas coisas. Por um lado, como todos sabem, é a capital de Portugal. Por outro, atualmente é um dos destinos turísticos mais populares do mundo. No entanto, tanto num caso como no outro, nem sempre foi assim. Mais à frente, explicamos tudo. 

Ao mesmo tempo, apesar das hordas de turistas que a querem conhecer, Lisboa consegue ser o que sempre foi. Com efeito, é sinónimo de espírito bairrista, calçada portuguesa e fado. Mas também de pastéis de nata, elétricos amarelos, colinas e miradouros. A par disso, é uma cidade moderna e dinâmica, que fomenta a inovação.

Por tudo isto e muito mais, vale a pena conhecer Lisboa. Compre o seu Lisboa Card para circular à vontade e venha daí !

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Convidamo-lo a afastar-se das multidões e a conhecer o melhor de Portugal.

LISBOA, A CIDADE DAS 7 COLINAS

À beira do rio Tejo, Lisboa estende-se em direção às suas margens. Sem dúvida, esta proximidade é um dos grandes atrativos da cidade. Mais do que isso, são muitos os pontos da cidade em que conseguimos avistar o rio. Mesmo em frente, está Almada, onde se destaca, no topo de uma colina, o Cristo Rei.

De facto, Lisboa é conhecida como «a cidade das 7 colinas». Sendo uma cidade cheia de miradouros, todos eles se situam nas zonas antigas da cidade. Procure-os, e certamente terá à disposição uma esplanada e algo para beber.

Assim sendo, temos, desde logo, a colina de São Jorge, possivelmente a zona mais antiga da cidade. No topo está o monumento mais visitado de Portugal: o castelo de São Jorge. Como não podia deixar de ser, tem uma vista espetacular.

A par disso, nas proximidades, temos as outras 6 colinas de Lisboa. Assim, na colina da São Vicente, está o bairro típico de Alfama e ainda Feira da Ladra. Por outro lado, a colina de Sant’ana situa-se entre a Praça da Figueira, na base, e o Jardim do Torel, lá o alto. Se não quiser ir a pé, suba no elevador do Lavre.

Na zona da Graça, está a colina de Santo André e no Largo do Carmo a colina das Chagas. A única que não tem nome de santo. Por fim, o famoso Bairro Alto está na colina de São Roque e, ali perto, entre o Largo do Chiado e a Calçada do Combro. a colina de Santa Catarina.

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UM PORTO COM LIGAÇÃO AO MUNDO

Em muitas letras de fado, Lisboa e o Tejo são cantados como um casal apaixonado. Inevitavelmente, são inseparáveis. Por vezes desavindos, mas sempre juntos. E de facto, assim é. Desde sempre, a cidade e o rio formam um conjunto encantador, que seduz qualquer visitante.

De facto, já na antiguidade, os escritores Estrabão e Plínio referiam que Lisboa era o entreposto mais importante do ocidente da Península. Deste modo, embora a habitassem desde a idade do ferro, foi com os fenícios que Lisboa prosperou. Justamente, um povo marinheiro e comerciante, que introduziu a escrita. Vindos do Médio Oriente, instalaram-se aqui, e em Lisboa encontrou-se uma rara inscrição fenícia, que data do século VII a. C.

A par disso, reza a lenda que a cidade foi fundada por Ulisses, o herói da guerra de Troia. Enfim, embora a arqueologia não comprove a lenda, certamente que Lisboa foi sempre um ponto de passagem de quem se aventurava pelo mundo.

Com efeito, é em Lisboa que o rio Tejo desagua no mar. Vem de muito longe, no país vizinho, Espanha. Assim sendo, cedo se tornou uma importante cidade portuária, por onde se escoavam as riquezas produzidas no fértil Ribatejo. Assim sendo, Lisboa atraiu os mercadores, e as populações que buscavam negócios e riqueza.

ROMANOS, SUEVOS E ÁRABES

À semelhança de muitos outros locais em Portugal, também Lisboa foi ocupada pelos romanos, nos primeiros séculos da Era Cristã. Mais precisamente, em 138 a. C. pelo general Decimus Iunius Brutos. Na altura, este território estratégico, entre o Tejo e o mar, recebeu o nome de Felicitas Iulia Olisipo.

Assim, por um lado, a sua localização privilegiada facilitava a comercialização de produtos. Por outro lado, era também uma zona de produção, desde os metais preciosos do Tejo à pesca e salga de peixe.

Contudo, hoje muitos vestígios da ocupação romana em Lisboa estão debaixo de terra. Ou seja, suplantados por construções mais recentes.

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De facto, volta e meia, em obras que chegam às fundações, surgem surpresas. Por exemplo, é o caso do Teatro Romano, na rua de São Mamede, junto ao castelo de São Jorge. Hoje em dia, pode ser visitado, ainda parcialmente coberto pelas fundações dos prédios vizinhos.

Na cidade de Lisboa e seus arredores, existem mais de 300 pontos de interesse que remetem para o passado romano. Se tiver interesse, pode explorar este tema a fundo no site Lisboa Romana.

No século V, com a queda do império romano, chegam os suevos. Desde então, deixa de ser uma cidade romana e adquire o nome Olisipona. Deste modo, o nome evoluiu para a atual Lisboa. Com a queda do Império, os romanos deram lugar aos suevos, e depois aos árabes, a partir do século VII.

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A LISBOA MEDIEVAL E A RECONQUISTA CRISTà

No século XII, Lisboa passa a fazer parte de uma nova nação que emerge: Portugal.

Com efeito, em 1147, D. Afonso Henriques conquistou a cidade para o reino de Portugal. Um reino formado de norte para sul, a partir do pequeno Condado Portucalense.

Por isso, durante os 70 anos seguintes, Lisboa foi uma cidade de fronteira. Aqui acabava Portugal. Para sul, reinava ainda o domínio árabe do Al Andaluz. Assim sendo, só em 1217 esta fronteira de Portugal, em Lisboa, se estendeu até Alcácer do Sal. Foi o rei Afonso II quem expulsou os mouros daquela fortificação estratégica, à beira do rio Sado.

Mais tarde, em 1256, Afonso III assenta arraiais em Lisboa, tornando-a capital do reino. Afinal, era o maior centro político e económico do território até então conquistado. A par disso, foi também em Lisboa que o rei seguinte, D. Dinis, criou a primeira universidade portuguesa. Foi em 1288.

Assim sendo, ao longo dos séculos, Portugal vai alargando as suas fronteiras, até ao Algarve. Por fim, em 1297, o tratado de Alcanizes fixa definitivamente as fronteiras entre Portugal e Castela, acabando com as pequenas disputas territoriais.

À DESCOBERTA DO MUNDO

Seguidamente, nos séculos XV e XVI, Lisboa assume um papel de relevo a nível mundial. Ou seja, inaugura a Era dos Descobrimentos. Desta forma, as caravelas portuguesas partem à descoberta do mundo. Inicialmente, os navegadores descobrem territórios mais próximos, como a Madeira, os Açores, Cabo Verde e a costa de África. Mais tarde, as aventuras marítimas portuguesas estendem-se a territórios longínquos, até então inexplorados.

Como é sabido, foi um português, Vasco da Gama, que descobriu o caminho marítimo para a Índia. De igual forma, Pedro Álvares Cabral encontrou o Brasil, do outro lado do oceano Atlântico. A par disso, Fernão de Magalhães ficou para a história porque contornou, pela primeira viagem, o globo terrestre.

Em suma, nas suas andanças, os navegadores portugueses deram novos mundos ao mundo. Por isso, ainda hoje existem marcas da presença portuguesa em todos os continentes. Mais do que isso, estabeleceram lucrativas rotas de comércio, trazendo produtos até então raros ou desconhecidos. Por exemplo, as especiarias, madeiras, metais preciosos, porcelanas ou tecidos. Foram anos de grande riqueza e expansão.

DOIS TERRAMOTOS AFETAM LISBOA   

Nos séculos XVI e XVII, Lisboa sofre abalos sucessivos. Desde logo, na economia, com a expulsão dos judeus por D. Manuel, em 1472.

Em consequência, sucedem-se as perseguições religiosas, e os autos de fé da Inquisição.

Em Lisboa, no ano de 1506, a população enfurecida massacrou milhares de judeus no Largo de São Domingos, junto ao Rossio.

Por isso, em frente à igreja, existe um memorial que assinala a tragédia.

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Novamente, em 1578, novo terramoto atinge Lisboa, desta vez a nível político. Com efeito, o jovem rei de Portugal, D. Sebastião, morre na batalha de Alcácer Quibir, no norte de África. Em consequência, surgem disputas pelo trono, mas o herdeiro que assume as rédeas do reino é o rei de Espanha, Filipe.

Ou seja, em 1580, Portugal perdeu a sua soberania para três reis espanhóis. Só em 1640, o trono regressa a um herdeiro português, o rei D. João IV.

O TERCEIRO TERRAMOTO: 1755

No século XVIII, Lisboa volta a ser uma cidade próspera, graças à exploração das riquezas do Brasil e de África. Entre elas, o ouro, os escravos, o açúcar, o tabaco ou o algodão.

No entanto, um terceiro terramoto abala Lisboa. Desta vez, literalmente. Em 1755, a terra tremeu, o centro da cidade ruiu e um tsunami varreu a cidade. Em resultado, morreram milhares de pessoas.

Após a tragédia, a cidade ressurgiu ainda mais bonita, pela mão férrea do futuro Marquês de Pombal. À luz dos princípios iluministas, a Baixa de Lisboa ressurge com largas em esquadria geométrica e organizada. Tal como se mantém, ainda hoje.

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DA BAIXA AOS MIRADOUROS

Durante o dia, Lisboa é uma azáfama. Invariavelmente, de manhã, as filas de automóveis entopem as principais vias de acesso à cidade. A par disso, circulam na cidade milhares os turistas que a querem conhecer. Afinal, Lisboa está na moda.

Durante o dia, é obrigatório apreciar as vistas da cidade. Para isso, pode escolher um dos miradouros. Em praticamente todos eles, há um bar ou uma esplanada.

Por outro lado, há uma lista imensa de património histórico e cultural para visitar. Ou não fosse Lisboa uma cidade com mais de dois mil anos de história. Assim, escolha os museus que gostaria de visitar, sente-se num jardim ou à beira rio, suba ao Arco da Rua Augusta, e sente-se numa esplanada, a beber uma bica.

Para almoçar ou lanchar, não faltam restaurantes, cafés e pastelarias. Já agora, siga o nosso conselho e prefira os que não têm menus em várias línguas. A probabilidade de almoçar bem, e a bom preço, é muito maior.

Trilho Pedestre Lisboa UrbanaQuando aos monumentos de Lisboa, também são tantas as opções, que é difícil escolher. Concentram-se sobretudo em Belém, na Baixa Pombalina, e nas colinas que a rodeiam. Por isso, pode deslocar-se a pé, facilmente. Inclusivamente, até recomendamos o Trilho Pedestre Lisboa Urbana, que começa no Parque Eduardo VII, atravessa a avenida da Liberdade, os bairros típicos e miradouros, e termina junto ao rio.

No entanto, se tiver problemas de mobilidade, existem os táxis, autocarros turísticos, os tradicionais elétricos amarelos, ascensores e também os tuk tuk.

LISBOA BOÉMIA E FADISTA

De facto, à noite, Lisboa transforma-se, e convida ao lazer. O património passa para segundo plano, e sente-se o espírito boémio e fadista. Justamente, a música sempre marcou a vida da cidade. Seja nas casas de fado ou nos bares do Cais do Sodré, onde outrora aportavam os marinheiros ávidos de diversão, Lisboa é uma festa.

Assim, as ruas estreitas do velho Bairro Alto são as primeiras a encher-se de gente. De copo na mão, pela noite dentro, até de manhã.

Com efeito, esta é uma das zonas mais tradicionais da cidade, de casas antigas onde ainda mora gente. Apesar disso, é esta, por excelência, a zona dos bares, restaurantes e casas de fado. Nestas, a boa comida aprecia-se ao som de grandes vozes do fado português.

Assim, entre as mais famosas, com muita história, contam-se a Adega Machado (1937), o Faia (1947) e o Senhor Vinho (1975). Por estas e por outras casas de fado, passam os grandes fadistas portugueses. Tanto os do passado como os do presente.

OS CLÁSSICOS DA NOITE LISBOETA

Descendo a rua do Alecrim, que atravessa o Chiado em direção ao rio, desembocamos noutra zona da cidade que fervilha de vida à noite. O Cais do Sodré. Outrora, esta zona antiga da cidade era um pouco decadente. Meio abandonada, meio frequentada até de manhã, em discotecas e bares de strip tease de pequena dimensão.

No entanto, há poucos anos esta zona ganhou nova roupagem, com a criação da Rua Cor de Rosa (literalmente a cor do pavimento) e a abertura de novos bares e restaurantes. Contudo, em 2021, três dos mais antigos estabelecimentos do Cais do Sodré saíram daqui, para dar lugar a um hotel. Assim, o Tokyo, o Jamaica e o Europa mudaram-se para o Cais do Gás, ali a dois passos, junto ao rio.

Além do Bairro Alto e do Cais do Sodré, outra animada zona noturna da cidade é conhecida como «as Docas». Como o nome indica, situa-se à beira rio, mais perto de Alcântara. Com bons restaurantes e vários bares, é muito frequentada por turistas. A par disso, esta zona tem uma série de armazéns que albergam as maiores discotecas da cidade.

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