Museu de Marinha

PORTUGAL: UM PAÍS DE MARINHEIROS E DESCOBRIDORES

Em Belém, Lisboa, em pleno Mosteiro dos Jerónimos, o Museu de Marinha leva-nos a percorrer a História de Portugal. Com efeito, uma história ligada ao mar e aos Descobrimentos. Afinal, iniciámos a Globalização quando partimos à descoberta do mundo, nos séculos XV e XVI. Um vasto espólio que mostra boa parte do que Portugal ofereceu ao mundo.    

DE UM CANTINHO DA EUROPA PARA O MUNDO

Logo à entrada do Museu de Marinha, encontramos uma figura incontornável da nossa ligação ao mar: o Infante D. Henrique, que ficou para a história com o cognome O Navegador. Com o seu chapéu de abas largas, ocupa um lugar central, numa sala onde brilha um majestoso vitral. Por trás do Infante, um mapa traduz a herança que deixou, com as Descobertas portuguesas.

Em redor do Infante D. Henrique, encontramos também os seus principais navegadores. Ou seja, alguns dos homens que assumiram o risco de desbravar novos caminhos marítimos, para partes do mundo até então desconhecidas. Nomeadamente, Diogo Cão, João de Santarém, Diogo Gomes, Pedro de Sintra, Gonçalves Zarco, Gil Eanes e Nuno Tristão, Com efeito, cada um deles explorou o mundo, em nome da coroa portuguesa.

Estátua do Infante D. Henrique e planisfério atrás
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MUSEU DE MARINHA: A HISTÓRIA LIGADA AO MAR

A cada sala que percorremos, encontramos mais uma parte importante da História de Portugal.  Com efeito, desde sempre que temos uma ligação estreita com o mar. Contudo, a expansão marítima teve início em 1415, com a conquista de Ceuta, no norte de África.

Porém, não era viável manter este território, e a coroa portuguesa virou a sua atenção para novos territórios. Desta vez , já não com objetivos de estratégia militar, mas sim de comércio.

Justamente, iniciava assim a Era dos Descobrimentos, partindo em busca de territórios desconhecidos, riquezas e bens apetecíveis ao ocidente.

Assim sendo, no Museu de Marinha vemos os elementos que compuseram todo este percurso. Nomeadamente, mapas, astrolábios, mobiliário, modelos dos navios com que cruzámos os oceanos, as rotas de comércio que estabelecemos.

A par disso, destacam-se ainda os grandes patrocinadores dos Descobrimentos, os reis D. João II e D. Manuel, mas também os vice-reis que asseguraram os postos longínquos.

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DO TERÇO DA ARMADA REAL À AVIAÇÃO NAVAL

Para visitar o Museu de Marinha, é importante estar minimamente em forma. Afinal, não há bancos onde descansar, e o espólio é muito vasto, estendendo-se por salas que se sucedem. Organizam-se de forma cronológica, e levam-nos a conhecer toda a nossa ligação ao mar.

Designadamente, o nascimento da Marinha enquanto instituição, com o Terço da Armada Real, em 1621. Mais tarde, a participação na Guerra do Ultramar, e a atividade atual.

A par disso, no Museu de Marinha há ainda espaço para mostrar a pesca, a navegação de recreio, o tráfego fluvial e até as luxuosas camarinhas dos iates reais de D. Carlos e D. Amélia.

Contudo, após percorrer todas as salas, há uma passagem pelo exterior, e muito mais para ver, no Pavilhão das Galeotas.

Neste enorme hangar, encontramos diversos tipos de barcos de pesca e de recreio, deste os mais típicos aos históricos navios que serviram a realeza. Se subir uma rampa, consegue tem uma visão abrangente sobre todos eles, e também os aviões da antiga Aviação Naval.

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TESTEMUNHOS DE UM LONGO PASSADO

Entre o vasto espólio do Museu de Marinha, encontramos muitas peças curiosas. Nomeadamente, uma imponente figura de proa, em madeira, que outrora enfrentou os mares, nau Vasco da Gama.

A par disso, vemos ainda achados arqueológicos de um naufrágio no Tejo, e instrumentos de medição que antigamente se usavam na navegação em alto mar. Naturalmente, esta coleção inclui os famosos astrolábios.

De igual modo, também são testemunhas do passado aventureiro dos portugueses os arcabuzes japoneses. Com efeito, foram os navegadores portugueses que introduziram as armas de fogo no Japão. Assim sendo, estas armas foram replicadas pelos locais, a partir dos primeiros exemplares a que tiveram acesso.

Por fim, entre as muitas relíquias aqui expostas, salientamos ainda uma arca de madeira que pertenceu à família Gama e, inevitavelmente, o retrato do rei D. Luís I, fundador do Museu de Marinha.

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  • MORADA: Edifício do Mosteiro dos Jerónimos, Praça do Império, Belém, Lisboa.

  • CONTACTO: 21 097 7388 | geral.museu@marinha.pt

  • PREÇO: Adultos 7 € | Crianças (4-12 anos) 3,50 € | Família 18 €.

  • HORÁRIO: Todos os dias 10h00 – 18h00 (maio a setembro) | 10h00 – 17h00 outubro a abril. Encerra 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.

  • ACESSIBILIDADE: O espaço está preparado para pessoas com mobilidade reduzida, tem audioguia e algumas legendas de peças em braille. 

  • WEBSITE: https://ccm.marinha.pt/pt/museu

  • ATENÇÃO: Os dados apresentados podem ser alterados. Confira antes de visitar.

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