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UMA VIAGEM AO PASSADO MEDIEVAL PORTUGUÊS

Em Santa Maria da Feira, no Norte de Portugal, realiza-se o maior evento de recriação histórica medieval da Europa. É a Viagem Medieval, em Terra de Santa Maria.

Anualmente, em agosto, este evento atrai muitos milhares de pessoas. E não é para menos, porque toda a vila se transforma.

Mais do que isso, Santa Maria da Feira convida os visitantes a viajarem no tempo. Em cada ano, uma época diferente. Deste modo, ficamos a conhecer um pouco da história de Portugal, imergindo na sua recriação.

Em 2022, o evento teve como mote a formação e consolidação do Reino de Portugal. Ou seja, a 25ª Viagem Medieval transportou-nos à Primeira Dinastia – da Borgonha ou Afonsina. Em 2023, vamos ao Reinado de D. João I (1357-1433), o primeiro rei da Dinastia de Avis, que arrancou o país à regência espanhola.

Nesta 26ª edição, nos 12 dias do evento, recriam-se episódios históricos que marcaram o Reino de Portugal. Pela primeira vez, os pórticos passam a abrir ao meio dia, e há 103 espetáculos diários.

Outra inovação é que a Viagem Medieval apresenta um espetáculo de videomapping nas muralhas do Castelo da Feira, em três sessões diárias (22h00, 23h00 e 00h00). Se quiser fazer uma visita guiada ao Castelo D’El Rei, com conteúdos interativos, apareça no local às 12h30 ou às 22h00.

Ainda diariamente, há Folguedo na Praça às 20h00, e canto gregoriano no claustro do Convento e Igreja Matriz às 22h00. A par disso, a zona junto ao rio Cáster continua a acolher os grandes espetáculos históricos às 21h30 (Nuno de Santa Maria) e 23h30 (Batalha Real).

VÍDEO: VIAGEM MEDIEVAL EM TERRA DE SANTA MARIA

PREPARE-SE PARA VIAJAR NO TEMPO, EM TERRA DE SANTA MARIA

Durante duas semanas, o centro de Santa Maria da Feira é um autêntico cenário medieval. Povoada por cavaleiros, lavadeiras, alquimistas, falcoeiros, bardos, saltimbancos, escudeiros e muitas outras figuras do passado. Sem esquecer, é claro, o rei, a rainha e a respetiva corte.

Cada um se entretém com o seu dia a dia medieval. Enquanto isso, o público circula, assiste e, se possível, participa. Assim sendo, há atividades e jogos para toda a família. Inclusivamente, desde há muito que existe um esforço de criar condições para o público com incapacidades. Deste modo, para mais detalhes, contacte acessibilidades@viagemmedieval.com.

A par disso, não falta comida e bebida, batalhas, torneios a cavalo e até quezílias entre guerreiros. Se quiser fazer compras, é vasta a oferta de produtos de inspiração medieval.

No topo da colina, o bonito castelo de Santa Maria  da Feira recupera o seu papel original. Acolhe a corte e os eventos, e entra também na festa.

A Viagem Medieval realiza-se anualmente em agosto desde 1996. Pela sua qualidade, é um evento muitas vezes premiado. Por um lado, destaca-se pela sua dimensão, que ocupa e envolve toda a vila. Por outro lado, o detalhe da recriação histórica não tem paralelo.

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UM EVENTO PENSADO PARA TODOS

A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria tem preocupações com a acessibilidade para pessoas com incapacidades. Com efeito, foram feitas inúmeras adaptações. Não apenas físicas, como também sensoriais.

Assim, a circulação na vila foi facilitada. A par disso, as pessoas surdas encontram, logo no site do evento, informação em Língua Gestual Portuguesa.

Sem dúvida, o nível de qualidade e de espetacularidade da Viagem Medieval ultrapassa qualquer outro evento medieval do país. Para isso, existe uma grande aposta nos aspetos da figuração, diversidade de eventos e tecnologia audiovisual.

Mais do que um evento, a Viagem Medieval é uma experiência imersiva no passado. Marque no calendário, e reserve o seu alojamento com antecedência. Os bilhetes diários custam entre 4 e 5 euros, e os passes para todos os dias do evento custam 10 euros. Se comprar com antecedência, pode ser mais barato. Crianças até aos 5 anos não pagam.

EM CADA ANO, UMA VIAGEM DIFERENTE

Em 2019, antes da pandemia, a 23ª edição do evento foi dedicada ao reinado de D. Fernando I. Com efeito, pela sua personalidade, este rei recebeu do povo o cognome «O Inconstante».

No ano anterior, recriou-se o reinado de D. Pedro I, «O justiceiro». Ou seja, o rei que foi protagonista da trágica ligação a Inês de Castro e à Quinta das Lágrimas. Ainda como exemplo, em 2013 a viagem foi até Alcácer do Sal. Mais precisamente, ao ano de 1217, quando os cristãos tomaram o castelo e a cidade aos mouros.

Assim sendo, todos os anos há uma impressionante batalha histórica, que envolve fogo real. A par disso, imergimos em diferentes experiências medievais. Não falta o treino dos guerreiros e arqueiros, os banhos termais e os bardos.

Por outro lado, abundam também as atuações musicais, as danças da corte e os arraiais populares. Por fim, como se tudo isto não bastasse, temos ainda o souk e a feira franca, para trocas comerciais e petiscos.

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