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Feira Nacional do Cavalo

A CELEBRAÇÃO DA ARTE EQUESTRE

Sem dúvida que, em Portugal, a vila da Golegã, no distrito de Santarém, é sinónimo de cavalos. Com efeito, todos os anos, em novembro, a vila celebra a ligação ancestral que mantém com este nobre animal. Originalmente, era a Feira do São Martinho, que se celebra oficialmente desde 1571.

Assim sendo, Feira Nacional do Cavalo é uma festa sem paralelo no nosso país. Mais do que isso, é também a Feira Internacional do Cavalo Lusitano. Por essa razão, todos os anos acorrem à Golegã amantes da equitação e criadores, trajados a rigor com as vestes tradicionais.

Efetivamente, se em tempos o cavalo era apenas um auxiliar de trabalho, hoje é também um companheiro. Nomeadamente de desporto, no âmbito da arte equestre.

Ano após ano, vive-se na Golegã um cenário de tradição que não vemos em mais lado nenhum do país. Deste modo, no recinto da feira, que ocupa boa parte da vila, circulam cavaleiros aprumados, e cavalos engalanados. Sem dúvida, são eles os reis da festa, e o público desvia-se para os deixar passar.

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DEZ DIAS DE FESTA NA CAPITAL DO CAVALO

Todos os anos, a Feira Nacional do Cavalo atrai milhares de pessoas, vindas de todo o lado. Invariavelmente, o evento tem um programa que é vasto e muito variado.

Assim, todos os dias acontecem provas, desfiles e  demonstrações a cavalo. Afinal, a Feira do Cavalo concentra todo o universo equestre. Desde a atrelagem à dressage, passando pela competição, equitação de trabalho, exibição de potros, e muito mais. Em suma, uma dinâmica de exibição e de comércio, que tem origem no século XVIII, com o apoio do Marquês de Pombal.

A par dos eventos equestres, a Feira Nacional do Cavalo é pródiga em convívio e, claro, em comes e bebes. Afinal, não faltam restaurantes e tasquinhas, mas também lojas e quiosques onde se vende todo o tipo de produtos ligados à arte equestre.

Fotos: Câmara Municipal da Golegã

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UMA FESTA EQUESTRE COM MUITOS SÉCULOS

Em 2023, a Feira Nacional do Cavalo celebra 51 anos de existência, e 47 edições. Pelo meio, algumas edições foram suspensas, devido a pandemia ou à febre equina.

Porém, esta festa popular ribatejana tão ligada aos cavalos é muito mais antiga. No entanto, originalmente era conhecida como a Feira de São Martinho, cuja primeira edição oficial data de 1571.

De facto, no século XVI, o rei D. Sebastião deu o seu aval à feira que aqui já decorria, dinamizada pelas gentes locais. Segundo consta, já nessa altura se comercializavam cavalos, essenciais no trabalho do campo e no transporte. Na verdade, inicialmente, o patrono da feira era São Francisco. Contudo, a feira passou de outubro para novembro, e por isso veio a ser dedicada a São Martinho.

Deste modo, a Feira de São Martinho manteve esta designação até ao século XVIII. Nessa altura, passou a ser mais conhecida como Feira da Golegã. Mais tarde, a partir de 1972, assumiu nova identidade, como Feira Nacional do Cavalo. Apesar de tudo, ao longo de todo este tempo, a sua essência esteve sempre ligada ao mundo equestre.

Fotos: Câmara Municipal da Golegã
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