Viseu2024-01-13T21:53:35+00:00

VISEU, O CORAÇÃO DE PORTUGAL

Pela sua localização, bem no Centro do país, Viseu adotou como cognome «o coração de Portugal».

Rodeada por várias serras, é uma cidade harmoniosa e acolhedora. O seu centro histórico situa-se no topo de um monte, onde se concentra o seu património único. Em redor, a cidade estende-se com a melhor qualidade de vida do país.

A par disso, a Viseu associamos a boa comida beirã, o herói lusitano Viriato e as construções nobres em granito. Tal como a feira mais antiga do país, com mais de 600 anos.

Vídeo: VisitViseu.
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Convidamo-lo a afastar-se das multidões e a conhecer o melhor de Portugal.

A CIDADE PORTUGUESA COM MAIS QUALIDADE DE VIDA

Pela terceira vez, em 2018, Viseu foi considerada a cidade com melhor qualidade de vida do país. A eleição partiu da Escolha do Consumidor, através de um inquérito alargado.

A par disso, Viseu foi ainda considerado o melhor concelho para ser feliz. Por outro lado, é também o mais amigável para os idosos. Para isso, não poupa em mobilidade, serviços e acessibilidades e zonas verdes. Por essa razão, há quem lhe chame «a cidade jardim». Ao mesmo tempo, há quem lhe chame «a cidade das rotundas». Quando a visitar, vai perceber porquê… A boa notícia é que não gasta muito tempo parado em semáforos.

Sendo «o coração de Portugal», Viseu goza de uma localização privilegiada. Situada no planalto beirão, a cidade é sede de um concelho com o mesmo nome. De resto, tal como todos os distritos de Portugal.

Assim, o concelho de Viseu está encaixado entre cadeias montanhosas. A norte, tem o rio Douro. Em redor, as serras de Montemuro, Leomil, Caramulo, Buçaco e Estrela.

Deste modo, o inverno é frio, por vezes com neve, e o verão é quente e seco. Ou seja, ideal para umas férias outdoor, com caminhadas e banhos em praias fluviais.

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Estátua de Viriato
Estátua de Viriato

TERRA DO HERÓI LUSITANO VIRIATO…  OU TALVEZ NÃO

Com efeito, o território hoje ocupado por Viseu já era habitado no IV milénio antes de Cristo. No entanto, dessa época, restam apenas vestígios arqueológicos. Assim, o «monumento» mais antigo da cidade data do século II. É a Cava de Viriato, junto à qual se encontra uma estátua deste herói lusitano. Ali ao lado, encontramos também o recinto da feira de São Mateus.

Mas, afinal, quem foi Viriato? De acordo com dados históricos, durante várias décadas do século II, houve a chamada «guerra lusitana». Ou seja, confrontos entre o povo lusitano e os invasores romanos. Estes tinham chegado à Península Ibérica no século IV a. C..

Deste modo, Viriato foi um prestigiado chefe guerreiro lusitano, que se destacou nas lutas contra os romanos. Não apenas no atual território de Portugal, como também na Andaluzia. Assim sendo, sobretudo a partir de 147 a. C. o seu bando começa a infligir derrotas aos invasores. De tal forma que, entre todos os chefes rebeldes, a sua fama perdura até hoje.

Na verdade, não existem provas históricas que associem Viriato especificamente a Viseu. Ainda assim, a cidade adotou-o como símbolo. Por isso, em 1960 inaugurou uma estátua do herói. Situa-se junto misteriosa Cava de Viriato, na zona baixa da cidade.

VISITA OBRIGATÓRIA: O CENTRO HISTÓRICO DE VISEU

Quando nos aproximamos do centro da cidade, destaca-se um planalto com quase 500 metros de altitude.

Com efeito, foi aqui que nasceu a cidade. Em particular, numa povoação castreja que evoluiu para a povoação de Vissaium.

De igual forma, é aqui que se concentram os edifícios mais antigos de Viseu. Ou seja, uma parte importante do património histórico da cidade.

Para lá chegar, podemos ir de carro. No entanto, sendo uma zona antiga, de ruas estreitas, pode não ser fácil estacionar.

Em alternativa, existe um funicular gratuito que vai até lá acima.

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Desde logo, no centro histórico destaca-se a imponente Sé Catedral de Viseu. É forte a tradição religiosa nesta cidade, que já tinha um bispo no século VI. Construída e remodelada entre os séculos XII e XVIII, a Sé apresenta uma mistura de estilos. Por isso mesmo, é uma das mais notáveis de todo o país.

Ali ao lado, no adro da Sé, encontramos a elegante Igreja da Misericórdia, e também uma fonte joanina. Ambas datam do séc. XVIII.

A par disso, destaca-se ainda, com grande monumentalidade, o Antigo Paço Episcopal dos Três Escalões. Sendo mais antigo, data do século XVI. Hoje em dia, alberga a Biblioteca Municipal e um dos museus de referência em Portugal. O Museu de Grão Vasco, cujo espólio integra algumas das obras-primas da pintura portuguesa.

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PERCORRA A ZONA ANTIGA DA CIDADE

A partir do Largo da Sé, irradiam as ruas estreitas do centro histórico de Viseu. Ao percorrê-las, sentimos a vida da cidade. Como se fôssemos habitantes. Não apenas de dia, mas também de noite, quando os bares e restaurantes fervilham de animação.

Nestas ruas antigas, os negócios modernos convivem com as lojas mais tradicionais. Ao mesmo tempo, ocultam algumas pérolas que vale a pena procurar. Por exemplo, a janela Manuelina, na Rua de D. Duarte. Ou ainda das moradias quinhentistas que ainda sobrevivem, na Rua Direita.

De facto, Viseu é uma cidade nobre, com casas senhoriais em tons de branco e granito. Entre elas, a Casa das Bocas e a Casa do Cimo da Vila, do século XVIII. Ou ainda a Casa do Miradouro, do século XVI.

Ao visitar a cidade, porque não ficar alojado num dos antigos solares? Aproveite! Recomendamos o Palácio dos Melos, a Casa da Sé, ou ainda a Pousada de Viseu.

DESCUBRA TAMBÉM A VISEU ROMANA

Com efeito, Viseu foi uma importante cidade romana. Ou melhor, Veseum. Por aqui passavam as principais vias do império. Assim, sabe-se que o coração da cidade se situava no atual centro histórico. Ou seja, na parte mais antiga da cidade.

Naquela altura, o fórum romano situava-se no atual Largo da Sé. Ali ao lado, onde hoje se encontra o Museu Grão Vasco, era o antigo templo. Com o tempo, a cidade evoluiu e a Viseu Romana foi desaparecendo. No entanto, nem tudo.

Assim sendo, no século I, os romanos decidiram muralhar a povoação. Segundo se pensa, seria meramente para a delimitar. Afinal, crescera substancialmente em tamanho, e também em importância. Contudo, desta muralha original pouco ou nada resta.

Felizmente, o mesmo não acontece com uma muralha posterior, do século III. Com efeito, foi encontrada na rua Formosa, em escavações recentes. Ao contrário da primeira, esta muralha tinha funções defensivas. O objetivo era proteger a Veseum dos os invasores bárbaros que assolavam a Península. Por essa razão, a muralha encontrada apresenta um torreão semicircular. A par disso, no mesmo local, foram encontrados três túmulos de crianças.

Originalmente, esta muralha teria quase 9 metros de altura, uma série de torreões e 4 portas. Hoje em dia, este espaço está musealizado. Na verdade, encontra-se debaixo dos nossos pés, e podemos visitá-lo.

A DESCOBRIR EM VISEU

MUITO MAIS PARA DESCOBRIR EM VISEU

A par do que já referimos, Viseu é uma cidade com muito mais para oferecer. Desde logo, queremos realçar a abundância do seu património religioso. Entre muitas outras, destacamos algumas igrejas que vale a pena descobrir.

Uma delas é a belíssima igreja da Ordem Terceira de São Francisco, na Avenida Alberto Sampaio. Situada no topo de uma imensa escadaria, ostenta no interior um painel de azulejos que retrata a vida de São Francisco de Assis.

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Por outro lado, destacamos ainda a bonita Igreja de São Miguel. Foi reconstruída no século XVIII, mas a sua origem é do período visigodo. Ou seja, entre os séculos VIII e IX. Mais do que isso, terá sido a sé catedral original, e também um refúgio do último rei visigodo, Rodrigo.

Agregada ao Mosteiro do Bom Jesus, conheça ainda um impressionante exemplar do estilo barroco. É a Igreja de Santo António, do século XVI. No interior, destacam-se a talha dourada e os painéis de azulejos, que cobrem as paredes.

Junto ao Largo da Sé, a Praça Dom Duarte continua a ser um polo de dinamismo da cidade. Rodeada por edifícios dos séculos XVIII e XIX, realça a estátua do rei D. Duarte, que nasceu em Viseu em 1391. Se olhar para cima, a estrutura que mais chama a atenção é o que resta do antigo castelo de Viseu. Construído no século XII, foi destruído com as guerras fernandinas, no século XIV.

No século XV, é construída nova muralha defensiva, mas acabaria por dar lugar ao crescimento da cidade. Além da antiga torre de menagem, na Praça D. Duarte, vemos ainda alguns troços e portas, espalhados pela cidade.

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VISEU: UM DISTRITO EM TONS DE VERDE, ÁGUA… E VINHO.

Conforme já referimos, Viseu é conhecida como a Cidade-Jardim. Porém, os tons de verde estendem-se muito para além da cidade. De facto, todo este concelho do interior do país é marcado pela natureza.

Por um lado, o verde das suas cadeias montanhosas. A par disso, o cultivo da vinha é uma das principais atividades económicas da região.

Justametne, desde há muito que aqui se produzem os afamados vinhos do Dão, de renome internacional. Sendo uma Região Demarcada, é uma das mais antigas do país, instituída em 1908.

Efetivamente, muitas das quintas produtoras de vinho são também alojamentos turísticos. Desta forma, pode aliar o útil ao agradável, basta reservar o seu alojamento. Sem dúvida, é uma oportunidade única para conhecer o processo de produção e experimentar os vinhos.

Além dos vinhos, Viseu é também uma atração turística pelas suas águas termais. Mais do que isso, concentra uma boa parte das estâncias termais do país. Desde logo, a maior de todas, em São Pedro do Sul, a meca do termalismo nacional.

A par disso, no distrito de Viseu existem ainda as termas de Alcafache, Sangemil, Caldas da Felgueira, Aregos e Carvalhal. Todas elas têm propriedades medicinais, que diferem entre si.

Além dos dos tratamentos médicos, a maior parte destes estabelecimentos disponibiliza ainda a vertente de bem-estar. Sem dúvida, o ideal para quem está de visita à região.

Garantimos que, se experimentar, vai querer voltar.

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POUSADA DE VISEU

Um antigo convento católico em terra de judeus

O antigo convento de Nossa Senhora da Esperança data do século XIII, e dali partiu a imagem de Nossa Senhora que acompanhou Pedro Álvares Cabral na descoberta do Brasil. Hoje é a Pousada de Viseu, uma luxuosa unidade que acolhe os visitantes entre as suas paredes seculares.

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